O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez um apelo direto ao povo americano na noite da última quinta-feira (20) durante um discurso à nação. Ele pediu o apoio do país às guerras de Israel e na Ucrânia, classificando este momento na história como um “ponto de inflexão” entre democracias e autocracias mundiais.
Biden comparou os acontecimentos recentes em Israel com os quase 20 meses de guerra na Ucrânia. Ele acusou tanto o Hamas quanto o presidente russo, Vladimir Putin, de quererem “aniquilar completamente uma democracia vizinha”, ressaltando que representam ameaças diferentes.
O presidente destacou que o apoio às guerras de Israel e na Ucrânia é vital para a segurança nacional dos Estados Unidos. Ele alertou que adversários e concorrentes do país estão observando a postura americana. Biden anunciou que apresentaria ao Congresso um pedido orçamentário urgente para financiamento suplementar aos israelenses e ucranianos, além de outras prioridades de segurança nacional.
Biden também se manifestou contra a islamofobia e o antissemitismo, oferecendo conforto e condenação. Ele reconheceu o medo das famílias judias e dos muçulmanos americanos, reafirmando que eles pertencem aos Estados Unidos.
O presidente refletiu sobre sua recente viagem a Israel, onde reafirmou o apoio ao país. Ele testemunhou a força, determinação e dor profunda das pessoas durante sua visita. Biden renovou sua promessa de trazer os reféns norte-americanos para casa, afirmando que a segurança deles é sua maior prioridade.
Biden reiterou o apoio a uma solução de dois estados para Israel e Palestina, enfatizando que ambos merecem viver em segurança, dignidade e paz. Ele também procurou esclarecer a distinção entre o Hamas e o povo palestino, acusando o grupo extremista de usar os cidadãos da Palestina como escudos humanos. O presidente expressou tristeza pela perda de vidas palestinas e reafirmou o compromisso dos EUA com a dignidade e autodeterminação do povo palestino.
Em seu discurso, Biden buscou obter apoio do povo americano para as guerras em Israel e na Ucrânia, destacando a importância desses conflitos para a segurança nacional dos Estados Unidos. Ele também enfatizou a necessidade de combater o ódio e ofereceu palavras de conforto às comunidades judaica e muçulmana do país. Além disso, o presidente reafirmou seu compromisso com a solução de dois estados para Israel e Palestina e esclareceu a distinção entre o Hamas e o povo palestino.
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