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O duro recado do Hezbollah iraquiano para os EUA

Sputnik – As milícias iraquianas aliadas a Teerã anunciaram na quarta-feira (19) o fim de um cessar-fogo de um ano com as forças dos EUA, lançando ataques suicidas em duas bases americanas, Ain al-Asad e Harir, nas regiões oeste e norte do país, relata mídia. Esta é uma escalada significativa das hostilidades entre as milícias iraquianas […]

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AP Photo/Hassan Ammar

Sputnik – As milícias iraquianas aliadas a Teerã anunciaram na quarta-feira (19) o fim de um cessar-fogo de um ano com as forças dos EUA, lançando ataques suicidas em duas bases americanas, Ain al-Asad e Harir, nas regiões oeste e norte do país, relata mídia.

Esta é uma escalada significativa das hostilidades entre as milícias iraquianas e as forças dos EUA depois que os norte-americanos expressaram seu total apoio à guerra de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.

Assim, o porta-voz do movimento iraquiano Hezbollah, Jafar al-Husseini, afirmou que os militares americanos são participantes-chave nas mortes dos habitantes de Gaza e, portanto, eles devem ser responsabilizados pelas consequências.

“As brigadas [do Hezbollah] praticamente começaram a sua resistência a partir de agora, atacando as bases americanas”, declarou ele.

Ontem (19), drones tentaram atacar a base aérea iraquiana de Ain Al-Asad, onde o Exército dos Estados Unidos está estacionado.

Ain Al-Asad é uma base das Forças Armadas iraquianas na província de Anbar, no oeste do Iraque. Ela é considerada um dos maiores abrigos de equipamentos militares dos EUA.

Por sua vez, o Hezbollah iraquiano afirmou anteriormente que vai disparar sobre bases americanas se os Estados Unidos intervirem na guerra palestino-israelense.

Após nova escalada do conflito israelo-palestino, o número de vítimas na Faixa de Gaza atingiu 3.500 pessoas. Também subiu para 12.000 o número de feridos confirmados. Na Cisjordânia, o número atingiu 69 mortos e mais de 1.300 feridos. Os dados foram compartilhados pelo Ministério da Saúde da Palestina.

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