De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está considerando um valor de 60 bilhões de dólares em assistência à Ucrânia e 10 bilhões de dólares para Israel como parte de um pedido de gastos suplementares que será enviado ao Congresso até a sexta-feira, conforme informou a Reuters nesta quarta-feira.
A expectativa é que Biden solicite ao Congresso a rápida aprovação de um projeto de lei de gastos suplementares, buscando responder ao ataque fatal de 7 de outubro a Israel por parte de militantes do Hamas, ao mesmo tempo em que pretende manter o apoio à Ucrânia durante a invasão russa em curso.
Embora múltiplas fontes tenham informado à Reuters na terça-feira que Biden estava considerando um pedido suplementar de cerca de 100 bilhões de dólares, incluindo ajuda de defesa para Israel, Ucrânia e Taiwan, além de financiamento para reforçar a segurança na fronteira entre os EUA e o México, o senador Jim Risch, principal republicano no Comitê de Relações Exteriores do Senado, afirmou em uma coletiva de imprensa que não tinha conhecimento do valor de 100 bilhões de dólares, exceto pelo que foi relatado na imprensa. Ele indicou ter ouvido que o governo estava considerando 10 bilhões de dólares para Israel.
Até o momento, os funcionários do governo não responderam imediatamente a um pedido de comentários. Várias fontes afirmaram nesta quarta-feira que Biden ainda não finalizou o formato exato do pedido e que os detalhes ainda não foram comunicados ao Congresso. De acordo com a legislação dos EUA, o controle dos gastos é de responsabilidade do Congresso, e não do Poder Executivo.