Organização internacional revela o viés político adotado na Lava Jato

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) declarou que o juiz e os promotores que participaram da Operação Lava Jato violaram o dever de imparcialidade. Com informações do blog da Andréia Sadi.

A conclusão foi divulgada nesta quinta-feira (19), em um relatório que avalia as medidas do governo brasileiro para combater a corrupção envolvendo funcionários públicos estrangeiros em negócios comerciais.

O relatório faz referência às mensagens expostas no contexto da Vaza Jato e alega que “promotores federais e um juiz federal agiram com preconceito político em casos envolvendo diversas figuras políticas nacionais. Concluindo que o juiz violou o seu dever de imparcialidade”.

O documento também expressa preocupação com a potencial politização da Procuradoria-Geral da República e destaca a relevância da seleção do próximo Procurador-Geral da República, afirmando que “a escolha do próximo PGR será um importante marcador da direção futura do Brasil”.

Este relatório representa a conclusão da quarta fase de avaliação do compromisso do Brasil com o pacto anticorrupção. No pacto, o Brasil é representado pela Controladoria-Geral da União (CGU). Esse acordo foi estabelecido em 1997 e envolve a colaboração de 44 nações.

O relatório foi aprovado após ser debatido durante uma sessão plenária realizada em Paris, França, em 12 de outubro. A delegação do Brasil envolvida nas conversas sobre o relatório foi liderada pelo ministro Vinicius de Carvalho, representante da CGU.

Rhyan de Meira: Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira
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