O grupo Torah Judaism, composto por rabinos ortodoxos que se opõem ao sionismo, expressou suas preocupações nas redes sociais, alegando que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pode ter tido um “colapso mental” ao atribuir erroneamente aos palestinos o ataque contra um hospital em Gaza, que resultou na trágica morte de centenas de civis.
O grupo também expressou sua forte objeção ao que eles percebem como apoio ilimitado dos Estados Unidos a Israel, que, segundo eles, tem contribuído para a escalada desse conflito. Embora Tel Aviv refute as acusações de ter atacado o hospital Al-Ahli, localizado na Faixa de Gaza, e culpe a Jihad Islâmica pelo terrível incidente, o grupo Torah Judaism nega essa alegação.
Este ataque é considerado um dos mais letais desde o início das hostilidades entre Israel e a Palestina, em 2008, somando-se a um histórico de cinco guerras devastadoras.
No Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos rejeitaram a proposta do Brasil de estabelecer uma pausa humanitária no conflito entre Israel e o grupo Hamas, decisão tomada em uma votação realizada na quarta-feira (18).
Leia a íntegra do comunicado!
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está passando por um colapso mental. Israel está bombardeando hospitais em Gaza, cometendo genocídio e claramente perpetrando crimes contra a humanidade, mas enquanto o Presidente Biden visita Israel, ele encara o mundo e afirma que os palestinos estão se atacando, como se estivesse zombando da mente das pessoas.
Os Estados Unidos se tornaram abertamente cúmplices desse genocídio, fornecendo apoio ilimitado a Israel.
Nós, judeus, exigimos o fim imediato desse genocídio, o reconhecimento do Estado Palestino e o fim da ocupação.
Se você invade as terras de um povo através do genocídio por 75 anos, certamente receberá a recompensa. Israel não pode rotular como terroristas um povo cujas terras usurpou e sujeitou ao genocídio, como se o Hamas fosse o único responsável por esses eventos. O Hamas não é responsável pelo que aconteceu e pelas pessoas que morreram em ambos os lados.
A única pessoa responsável é o Estado Sionista de Israel e seus líderes assassinos.