Putin critica fornecimento de mísseis de longo alcance à Ucrânia pelos EUA em meio à conflito no oriente médio

O presidente russo, Vladimir Putin, criticou os Estados Unidos por fornecerem mísseis de longo alcance ATACMS à Ucrânia, afirmando que isso só serve para aprofundar o conflito na região. Putin disse que a decisão americana é um erro que prolonga a agonia do país e não tem capacidade para mudar a situação na linha de contato. A Ucrânia havia pedido repetidamente o ATACMS para ajudá-la a atacar as linhas de abastecimento, bases aéreas e redes ferroviárias no território ocupado pela Rússia.

Putin também afirmou que os Estados Unidos estão se envolvendo cada vez mais pessoalmente no conflito e que isso é um erro de grande importância. Ele disse que os EUA enviaram dois grupos de porta-aviões para o Mediterrâneo em resposta à explosão de violência entre Israel e os palestinianos e que ordenou que aviões russos com mísseis hipersónicos Kinzhal patrulhassem o Mar Negro.

Apesar das críticas, Putin disse que é bom que o Ocidente esteja começando a falar sobre a necessidade de resolver a crise da Ucrânia por meios pacíficos, embora não tenha citado exemplos. A Rússia tem afirmado estar disposta a negociar, desde que Kiev aceite as “novas realidades”, ou seja, a ocupação por Moscovo de mais de um sexto da Ucrânia.

Durante uma visita à China, Putin informou o presidente Xi Jinping sobre a situação na Ucrânia, afirmando que os “factores externos” e as “ameaças comuns” serviram apenas para reforçar a cooperação russo-chinesa. Putin disse que a entrega do ATACMS a Kiev é apenas um erro que não mudará a situação na região.

Em resumo, Putin criticou os Estados Unidos por fornecerem mísseis de longo alcance à Ucrânia e disse que isso só serve para aprofundar o conflito na região. Ele também criticou o envolvimento cada vez maior dos EUA no conflito e disse que é bom que o Ocidente esteja começando a falar sobre a necessidade de resolver a crise da Ucrânia por meios pacíficos. No entanto, ele afirmou que a Rússia só negociará se Kiev aceitar as “novas realidades”.

Matheus Winck:
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