Conforme relatado pelo jornal The New York Times e publicado no Uol, Israel formalizou um pedido de assistência militar no valor de US$ 10 bilhões aos Estados Unidos. O pacote de ajuda, atualmente em processo de elaboração pelo Congresso dos EUA em conjunto com a Casa Branca, incluirá recursos destinados não somente a Israel, mas também à Ucrânia, Taiwan e à fronteira entre os Estados Unidos e o México.
Durante sua visita a Tel Aviv, o líder do Senado dos EUA, Chuck Schumer, confirmou que os Estados Unidos estão avaliando o fornecimento de munição de reposição para o sistema de defesa antimísseis Domo de Ferro, além de bombas guiadas de precisão e kits JDAM para converter bombas comuns em armamentos de alta precisão, junto com munição de 155 milímetros.
Em um gesto de apoio, os EUA despacharam o segundo grupo de porta-aviões nuclear, liderado pelo USS Dwight D. Eisenhower, para a costa de Israel. De acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, essa ação visa “desencorajar ações hostis contra Israel ou quaisquer tentativas de ampliar o conflito após os ataques do Hamas”. Embora não tenha mencionado países específicos, o aviso é interpretado como uma mensagem direta a nações que demonstram simpatia pelo grupo extremista, especialmente o Irã.
A previsão é que o USS Dwight D. Eisenhower leve aproximadamente três semanas para chegar a Haifa, no norte de Israel. Essa movimentação foi seguida por controvérsias em torno do USS Gerald R. Ford, o maior navio de guerra do mundo, enviado pelos Estados Unidos para prestar apoio a Israel. Tal ação gerou críticas da Rússia e da Turquia, que acusaram os EUA de intensificar os conflitos no Oriente Médio.
Além desses eventos, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou sua visita a Israel na quarta-feira (18), de acordo com o anúncio feito pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. A visita de Biden é considerada um gesto de apoio aos esforços de Israel contra o grupo extremista Hamas.