No X, anteriormente conhecido como Twitter, o presidente Lula fez sua primeira manifestação nesta quarta-feira, 18, em resposta a um ataque aéreo realizado por Israel em um hospital localizado na Faixa de Gaza no dia anterior, resultando na trágica perda de mais de 500 vidas.
Lula categorizou o ato como “injustificável”. “O ataque ao Hospital Baptista Al-Ahli é uma tragédia injustificável. Guerras não fazem nenhum sentido. Vidas perdidas para sempre. Hospitais, casas, escolas, construídas com tanto sacrifício destruídas em instantes. Refaço este apelo. Os inocentes não podem pagar pela insanidade da guerra”.
Concomitantemente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou o firme apoio dos Estados Unidos após coordenar o incidente que resultou em várias mortes de palestinos no hospital. O presidente norte-americano, por sua vez, endossou a versão de Israel, sugerindo que o ataque à unidade de saúde possa ter sido executado pelo Hamas.
No contexto de narrativas conflitantes e uma escalada de hostilidades, o Conselho de Segurança das Nações Unidas está programado para votar ainda nesta manhã a resolução proposta pelo Brasil referente ao conflito em questão.
O Brasil está buscando um cessar-fogo humanitário para facilitar o acesso a ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A resolução requer no mínimo nove votos dos quinze países do Conselho para aprovação, sem enfrentar nenhum veto dos cinco membros permanentes, que são os Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Rússia. No entanto, há especulações de que os Estados Unidos possam vetar o projeto.