Ualid Rabah, Presidente da Federação Árabe Palestina no Brasil, instou o governo brasileiro a encerrar imediatamente as relações diplomáticas com Israel. Ele pediu ao Brasil que diminua seus vínculos com o país e retire o embaixador israelense do território nacional.
“Nós queremos, nesse momento, enquanto Federação Árabe Palestina do Brasil, pedir ao estado brasileiro, ao governo brasileiro, ao Ministério das Relações Exteriores e ao presidente Lula (PT), que rompam imediatamente com o Estado de Israel, que rebaixem as relações com esse Estado Terrorista e peçam para o seu embaixador se retirar do Brasil. Não é possível que o Brasil faça de conta que não está vendo o que está acontecendo. O que está havendo hoje é um banho de sangue como jamais visto na Palestina Histórica”, disse Ualid.
“O que estamos vendo hoje é um genocídio programado, é a execução de um extermínio de uma população, é uma limpeza étnica que nunca cessou, mas que nesse momento é feita com requintes de barbárie.Não foi vista, em nenhum momento da história humana, a quantidade de pessoas que Israel matou nesses dias, em nenhuma guerra civil. Não é possível que a humanidade feche os olhos”, prosseguiu.
“Nós queremos que o Brasil, neste momento, expulse o embaixador do ente terrorista do Brasil, queremos também que o Brasil investigue os agentes do sionismo no Brasil, que perseguem os acadêmicos, que estão lançando uma campanha de ódio para defender o ente sionista em forma de Estado, Israel, que já cometeu todos os crimes de lesa humanidade denunciados pela ONU possíveis. Entretanto, segue normalizado por países como o Brasil, chega! Fora Israel, já!”, completou.
Isso ocorreu após o recente evento em Gaza, que foi descrito como um ato de “genocídio” e “exterminação sistemática” da população palestina. Mais cedo, o hospital Al-Ahli Arab foi alvo de bombardeios, resultando na trágica morte de pelo menos 500 pessoas.
Esse ataque foi o mais letal desde 2008, em uma série de cinco guerras. Antes desse terrível incidente, um bombardeio aéreo israelense atingiu uma escola gerida pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) no campo de refugiados de Al-Maghazi, em Gaza.
O ataque resultou em pelo menos seis mortes e centenas de feridos, conforme relatado pela UNRWA em suas plataformas de mídia social.
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