Segundo o final da CPI dos Atos Golpistas, o empresário detido por planejar um ataque com explosivos no Aeroporto Internacional de Brasília, que é um apoiador do presidente Bolsonaro, gastou cerca de R$ 194,5 mil em compras de armamentos e munições ao longo de um ano.
De acordo com o relatório, George Washington comprou um total de 13 armas de fogo entre outubro de 2021 a agosto de 2022, gastando um total de R$ 141.133,00. No momento de sua detenção pela Polícia do Distrito Federal, ele não estava na posse de seis dessas armas. Na apreensão, foi encontrada uma espingarda calibre 12 que não estava registrada nas notas fiscais do apoiador de Bolsonaro, levantando suspeitas de que possa ter sido adquirida por uma terceira pessoa.
A análise dos registros documentais também expôs que George Washington adquiriu um total de 4.615 munições entre fevereiro a dezembro do ano passado, pouco antes de ser preso, a um custo de R$ 53.433,20.
No entanto, quando foi detido, o empresário tinha em sua posse uma quantidade de munições superior àquela que havia comprado em seu próprio nome. A conclusão do comitê é que uma parcela dessas munições foi transferida por terceiros, possivelmente indivíduos associados ao acampamento do QG do Exército.