O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja uma viagem a Israel na próxima quarta-feira (18) com o propósito de expressar “solidariedade” após os ataques do Hamas e, ao mesmo tempo, buscar maneiras de liberar a entrega de assistência para a Faixa de Gaza. A região encontra-se sob cerco e enfrenta uma crise humanitária iminente.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que se encontra na região, revelou nesta terça-feira (17) a programação da visita de Biden, cujo propósito é “reafirmar a solidariedade dos Estados Unidos com Israel e nosso compromisso ferrenho com sua segurança”.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, informou que Biden também planeja visitar a Jordânia, onde terá encontros com o rei Abdullah II, o líder palestino Mahmud Abbas e o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sissi.
A visita do presidente dos Estados Unidos será de importância crítica para os esforços diplomáticos voltados a amenizar a angustiante situação da população na Faixa de Gaza, que tem sofrido bombardeios incessantes por parte de Israel como retaliação, resultando na trágica perda de 2.750 pessoas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez a promessa de “aniquilar” o movimento islâmico palestino, que mantém controle sobre o enclave desde 2007.
FOME
Organizações internacionais emitiram alertas preocupantes, indicando que os residentes de Gaza estão enfrentando escassez de água, alimentos e combustíveis. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) destacou que os estabelecimentos comerciais em Gaza possuem provisões de comida para apenas mais quatro ou cinco dias.
“Restam 24 horas de água, energia elétrica e combustíveis em Gaza”, denunciou o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Mediterrâneo Oriental, Ahmed Al Mandhari, nesta segunda-feira (16).