86% dos israelenses culpam Netanyahu pelo massacre do Hamas

Israelenses culpam o governo pelo massacre do Hamas e dizem que Netanyahu deve renunciar, diz pesquisa. Uma esmagadora maioria de 86% dos entrevistados, incluindo 79% dos apoiantes da coligação, disse que o ataque surpresa de Gaza é um fracasso da liderança do país.

Publicado em 12/10/2023 – 11h18 | Atualizado em 13/10/2023 – 14h43

Por Equipe do Correio de Jerusalém

The Jerusalém Post — Quatro em cada cinco judeus israelenses acreditam que o governo e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu são os culpados pela infiltração em massa de terroristas do Hamas em Israel e pelo massacre que se seguiu, descobriu uma nova pesquisa do Centro de Diálogo divulgada na quinta-feira.

Uma esmagadora maioria – 86% dos entrevistados, incluindo 79% dos apoiantes da coligação, disseram que o ataque surpresa de Gaza é um fracasso da liderança do país , enquanto uns impressionantes 92% disseram que a guerra causa ansiedade.

Além disso, quase todos os inquiridos (94%) acreditam que o governo deve assumir alguma responsabilidade pela falta de preparação em matéria de segurança que levou ao ataque, com mais de 75% afirmando que o governo detém a maior parte da responsabilidade.

Netanyahu deve renunciar após o fim da guerra, dizem israelenses

A pesquisa, que entrevistou 620 judeus israelenses de todo o país, também descobriu que a maioria dos entrevistados acreditava que Netanyahu deveria renunciar após a conclusão da Operação Espadas de Ferro .

Uma pequena maioria de 56% disse que Netanyahu deve renunciar no final da guerra, com 28% dos eleitores da coligação concordando com esta opinião, e 52% dos entrevistados também esperam que o Ministro da Defesa, Yoav Gallant, renuncie.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, são vistos no Knesset em Jerusalém. – Yonatan Sindel/Flash90)

Além disso, a maioria dos entrevistados disse não confiar no governo para liderar a guerra em Gaza, embora a pesquisa tenha sido realizada antes do ex-ministro da Defesa Benny Gantz se juntar a um governo de unidade de emergência na noite de quarta-feira.