O índice de inflação de setembro foi de 0,26%, com o grupo de Alimentação e bebidas registrando deflação pelo quarto mês consecutivo. A deflação neste grupo foi de 0,71%, contribuindo com -0,15 ponto percentual para o índice geral do mês.
“Esse é o grupo de maior peso no IPCA e sua deflação reflete a tendência de queda, especialmente nos preços dos alimentos para consumo no domicílio”, aponta André Almeida, do IBGE.
Dentro deste grupo, produtos como batata-inglesa, cebola, ovo de galinha, leite longa vida e carnes apresentaram quedas significativas nos preços.
Após esta observação sobre os alimentos, vale destacar que a inflação acumulada nos últimos 12 meses atingiu 5,19%, influenciada por outros setores. Um dos principais impulsionadores foi o preço da gasolina, que subiu 2,80% em setembro, tendo o maior impacto individual no IPCA deste mês.
Dentro do grupo de Transportes, que apresentou a maior variação de 1,40%, também se destacaram as passagens aéreas com uma alta de 13,47%. Além dos combustíveis, houve um aumento nos preços do óleo diesel de 10,11% e do gás veicular de 0,66%, enquanto o etanol teve uma redução de 0,62%.
O grupo de Habitação também contribuiu para a inflação do mês, com um aumento de 0,47% nos preços. Energia elétrica residencial e taxa de água e esgoto foram outros subitens que tiveram alta, justificadas por reajustes tarifários em diversas áreas.
No acumulado do ano, a inflação está em 3,50%.
O INPC, conhecido popularmente como “inflação dos pobres”, por fazer um recorte mais restrito, em geral de produtos e serviços consumidos por famílias de baixa renda, caiu em relação ao mês anterior, variando em 0,11% pra cima em setembro, abaixo da variação de agosto, que foi de 0,20%.
Para saber mais sobre a inflação, consulte o site do IBGE.
Ronei
11/10/2023 - 11h57
Inflaçào dos alimentos com a foto da gasolina…kkkkkkkkkkk
A inflaçào vem aumentando, a previsao do dolar para o ano que vem também…