O historiador e ativista do PCdoB, Sayid Marcos Tenório, atualmente ocupante do cargo de vice-presidente no Instituto Brasil-Palestina, enfrentará uma demissão do cargo comissionado, que ocupa na Câmara dos Deputados, após zombar de uma mulher israelense sequestrada pelo Hamas. Com informações do O GLOBO.
A notícia foi confirmada pelo chefe de Tenório, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), ao jornal, em torno de uma hora depois da repercussão negativa nas redes sociais.
Tenório desempenhava uma função na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara, da qual o deputado do Maranhão é o presidente. Anteriormente, ele ocupou um cargo comissionado no escritório de Jerry até o último dia 25, com uma remuneração mensal bruta de R$ 21 mil, sendo um dos salários mais elevados na Câmara.
No último sábado, em reação a um perfil no Twitter que compartilhou o vídeo de uma mulher sequestrada pelo Hamas durante os ataques terroristas e mencionou a possibilidade de estupro, Tenório zombou do que parecia ser uma mancha escura em sua calça.
“Isso é marca de merda. [Ela] Se achou nas calças”, respondeu Tenório.
Ao jornal, o assessor reconheceu que usou uma linguagem inadequada “no calor do momento”, mas expressou apoio à ofensiva que resultou em quase 2 mil vítimas entre israelenses e palestinos e afirmou que considera que o Hamas atua “dentro da legalidade internacional”.