As autoridades egípcias acusaram Israel de não levar a sério uma série de alertas sobre um possível plano significativo sendo elaborado por um grupo em Gaza. O Egito, que historicamente atua como mediador nas relações entre Israel e o Hamas, divulgou essa informação por meio do jornal Times of Israel.
De acordo com um oficial da inteligência egípcia, Israel foi devidamente alertado sobre a ameaça de um ataque iminente. No entanto, Israel aparentemente concentrou sua atenção de maneira desproporcional nas questões da Cisjordânia, subestimando a ameaça que vinha de Gaza. Os egípcios afirmam ter emitido repetidos avisos de que a situação estava à beira de uma escalada significativa, mas esses alertas não foram levados a sério.
Em um dos alertas mais críticos, o ministro de Inteligência do Egito, general Abbas Kamel, ligou pessoalmente para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu dez dias antes do inesperado ataque do Hamas.
Durante a conversa, Netanyahu foi informado de que havia uma alta probabilidade de que cidadãos de Gaza estivessem planejando “um evento extraordinário, uma operação terrível”, de acordo com fontes do site Ynet.
As autoridades egípcias ficaram surpresas e desapontadas com a aparente indiferença demonstrada por Netanyahu em relação aos alertas. No entanto, o governo de Israel negou categoricamente esses relatórios em um comunicado posterior:
“Não recebemos qualquer mensagem prévia do Egito, e o primeiro-ministro não teve conversas ou reuniões com o chefe da inteligência desde o início de seu mandato, nem direta nem indiretamente. Essa notícia é completamente infundada.”
Stalingrado
09/10/2023 - 23h09
O Egito não é mediador, é carcereiro do povo da Faixa de Gaza e recebe bilhões dos EUA por isso.
Se eles abrissem a fronteira, os palestinos poderiam receber ajuda através do Egito, o que não ocorre.