O Gabinete de Segurança de Israel anunciou ontem à noite a sua aprovação oficial para declarar o país em um “situação de guerra” contra o Hamas.
O Gabinete de Segurança divulgou que, após a aprovação, o governo de Israel está autorizado a implementar “medidas militares significativas”. De acordo com um comunicado compartilhado nas plataformas de mídia social, Israel justificou a decisão com base no artigo 40 da legislação israelense, que concede ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a autoridade para ordenar “ação militar significativa que pode levar, com um nível de probabilidade próximo do certo, à guerra”.
Com a declaração oficial, é importante destacar que Netanyahu não pode tomar decisões unilaterais. O artigo estipula que as ações do primeiro-ministro devem ser submetidas à aprovação do Gabinete de Segurança antes de serem executadas.
Na manhã anterior, Netanyahu já havia anunciado que Israel estava iniciando um conflito com o Hamas, ao mesmo tempo em que comunicou a convocação de reservistas para reforçar as operações militares. Mais tarde, durante a noite, ele afirmou que as forças israelenses destruiu a “maior parte” dos “inimigos” que haviam ingressado no território do país.
O Exército de Israel divulgou hoje que pretende evacuar todos os cidadãos israelenses localizados nas proximidades da Faixa de Gaza nas próximas 24 horas. Esse anúncio foi feito em meio a uma operação dedicada a resgatar civis que se encontram em cativeiro pelo grupo islâmico Hamas.
Até o momento, um total de pelo menos 600 pessoas perderam suas vidas, incluindo israelenses e palestinos. Segundo as informações mais recentes fornecidas por Israel, o país registrou mais de 350 mortes. Na Palestina, o Ministério da Saúde reporta 313 civis mortos.