O Ministério da Saúde palestino, de acordo com informações da agência WAFA, atualizou os números referentes ao ataque de Israel em andamento na Faixa de Gaza, reportando um total de 198 mortes e 1.610 feridos neste sábado (7).
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De acordo com o correspondente da WAFA, um avião de combate israelense lançou um míssil contra um edifício residencial nas proximidades do campo de refugiados de Al-Shati, a oeste da Cidade de Gaza. Esse ataque resultou no ferimento de pelo menos seis civis e causou danos significativos à estrutura alvo, bem como às residências próximas.
Além disso, seis foguetes disparados por Israel atingiram uma área em Ansar, também a oeste da Cidade de Gaza, causando a completa destruição do local e danificando edifícios residenciais adjacentes.
Aviões de guerra israelenses também realizaram ataques aéreos direcionados contra equipes médicas em Gaza. Um dos ataques visou uma ambulância no Hospital Nasser, em Khan Yunis, enquanto o outro atingiu o Hospital Indonésio em Beit Lahia, no norte de Gaza. Estes ataques resultaram em vítimas entre os civis, incluindo indivíduos em estado crítico.
As forças israelenses lançaram foguetes de concussão em áreas agrícolas localizadas nas regiões fronteiriças ao leste e ao norte de Gaza, ocasionando danos a residências nas proximidades.
O caso
Cerca de 22 cidadãos israelenses perderam suas vidas e mais de 500 pessoas feridas. Os ataques foram feitos pelo grupo Hamas como parte da operação intitulada ‘Tormenta de Al-Quds’.
À medida que sirenes de alerta soavam em todo o sul e centro de Israel, incluindo Jerusalém, o exército de Israel afirmou que estava em estado de guerra, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocava uma reunião de emergência com autoridades de segurança.
O incidente de sábado marcou uma infiltração sem precedentes de atiradores do Hamas em Israel a partir da Faixa de Gaza e foi a escalada mais séria desde que Israel e o Hamas lutaram uma guerra de 10 dias em 2021.
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