No sábado, o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou que o Brasil, como presidente do Conselho de Segurança da ONU em outubro, convocaria uma reunião de emergência no domingo para abordar o recente aumento da violência entre israelenses e palestinos, conforme informaram diplomatas.
Enquanto Vieira estava em viagem pelo Sudeste Asiático, ele permanecia em comunicação direta com Brasília e com a missão brasileira na ONU, em Nova York.
Anteriormente, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques do Hamas e apelou por “todos os esforços diplomáticos para evitar uma escalada maior”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também ressaltou o compromisso do Brasil em evitar o agravamento do conflito, especialmente durante seu período de presidência do Conselho de Segurança da ONU.
No mesmo sábado, Mohammad Deif, Comandante-Chefe das Brigadas al-Qassam, a ala militar do Hamas, anunciou o início da “Operação Inundação Al-Aqsa” após uma série de disparos de foguetes e uma operação de infiltração nos assentamentos no Envelope de Gaza.
O Exército israelense confirmou que o Hamas assumiu o controle de assentamentos no Envelope de Gaza. Havia relatos de que o Hamas também tomou o controle de sete assentamentos israelenses, com imagens de colonos em pânico durante a operação sendo amplamente divulgadas.
Segundo a mídia israelense, sirenes de alerta foram acionadas em Tel Aviv, a cerca de 70 quilômetros da Faixa de Gaza, bem como em Sde Boker, Arad e Dimona, no sul, a mais de 70 quilômetros de distância. Posteriormente, foguetes foram lançados em direção a Jerusalém.
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