O Ministério Público da Venezuela expediu um mandado de prisão contra o líder da oposição Juan Guaidó, acusado de corrupção e traição. A decisão foi tomada após uma investigação que durou meses e que apontou indícios de desvio de recursos públicos por parte do político.
De acordo com as autoridades venezuelanas, Guaidó teria recebido dinheiro de empresas estrangeiras em troca de favorecimentos políticos. Além disso, ele é acusado de ter traído a pátria ao buscar apoio internacional para derrubar o governo legítimo do país.
A notícia do mandado de prisão gerou reações divergentes na Venezuela. Enquanto os apoiadores do governo comemoraram a decisão, os opositores a consideram uma manobra política para silenciar a voz crítica de Guaidó.
O líder da oposição já havia sido preso anteriormente em 2019, mas foi solto após pressão internacional. Agora, com a nova acusação, sua situação se torna ainda mais delicada.
Guaidó, numa manobra da oposição junta de atores internacionais contrários ao governo bolivariano, já chegou a ser reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil. No entanto, o governo de Nicolás Maduro considera sua liderança ilegítima e o acusa de ser um agente dos interesses estrangeiros.