O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), realizou um corte de R$ 15,2 milhões no orçamento destinado às câmeras corporais da Polícia Militar de São Paulo, como parte de uma nova diminuição no programa. As informações são da Folha.
Nos decretos divulgados no Diário Oficial desta quarta-feira (4), a administração estadual também efetuou cortes de R$ 41,4 milhões no financiamento destinado à polícia ostensiva e preventiva, reduziu em R$ 6,7 milhões os recursos destinados à área de inteligência e diminuiu em R$ 5,4 milhões os recursos para o atendimento à saúde dos policiais militares.
No conjunto, essas reduções totalizam R$ 98 milhões, exatamente o mesmo montante alocado para o pagamento de diárias de policiais militares nos meses de setembro e outubro, com um total de R$ 49 milhões destinados a cada um desses meses. A suplementação de orçamento foi divulgada na mesma edição.
Em agosto, o governo já havia subtraído R$ 11 milhões do programa. O montante retirado das câmeras nesta quarta-feira equivale a 10% dos R$ 152 milhões que foram aprovados para o programa de câmeras corporais em 2023.
Ao jornal, em agosto, o coronel Pedro Luís Souza Lopes, que é o chefe da assessoria da Polícia Militar na Secretaria de Segurança Pública (SSP), declarou que não houve cortes no financiamento destinado às câmeras corporais, mas sim um remanejamento de recursos de emergência para cobrir os gastos adicionais com as diárias especiais dos policiais.
Lopes assegurou que os três contratos relacionados às câmeras serão totalmente pagos pelo governo dentro de seus prazos de vencimento até o final do ano. Quanto aos créditos, ele afirmou que seriam complementados.