- Lia Gomes: André só se preocupa em ter controle total do PDT, mesmo que o partido se reduza a um fusca.
- A deputada é irmã de Cid Gomes e Ciro Gomes, figuras centrais nos lados opostos da disputa interna do partido. Ela especificou quem estaria nesse “fusca”: três deputados estaduais, um federal e um prefeito.
A deputada estadual Lia Gomes (PDT) fez críticas à decisão do deputado federal André Figueiredo de encerrar sua licença e reassumir a presidência do PDT no Ceará, um posto que havia passado para o senador Cid Gomes em julho, como parte de um acordo para acalmar as tensões dentro do partido. Lia Gomes é irmã tanto de Cid quanto de Ciro Gomes, sendo que o último está alinhado com André.
“Penso que o André quer hoje que o grupo majoritário, sem se importar se o PDT vai ficar para caber dentro de um fusca, mas se couber dentro de um fusca, será por esse grupinho de três deputados estaduais, um federal e um prefeito. O partido que é o maior do Estado passaria a caber dentro de um fusca. Mas esse fusca seria 100% dominado por ele.”
A deputada continuou: “A verba partidária, que é enorme, porque nós elegemos a maior bancada no Estado, passaria a ser administrada somente por ele, sem ter de dar satisfação a ninguém. Então, eu acredito que isso é algo premeditado.”