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Após fake news do Estadão, Milei afirma que Lula é “comunista furioso”

Segundo a notícia falsa do Estadão, o presidente brasileiro teria facilitado crédito bilionário para a Argentina, beneficiando rival de Milei, Sergio Massa, nas eleições O aspirante à presidência argentina, Javier Milei, acusou Luiz Inácio Lula da Silva de agir contra sua corrida eleitoral e rotulou o ex-presidente brasileiro como “comunista furioso”. Uma coluna de Vera […]

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Segundo a notícia falsa do Estadão, o presidente brasileiro teria facilitado crédito bilionário para a Argentina, beneficiando rival de Milei, Sergio Massa, nas eleições

O aspirante à presidência argentina, Javier Milei, acusou Luiz Inácio Lula da Silva de agir contra sua corrida eleitoral e rotulou o ex-presidente brasileiro como “comunista furioso”. Uma coluna de Vera Rosa, no Estadão, divulgou que Lula favoreceu a liberação de um grande empréstimo para a Argentina, o que acaba beneficiando Sergio Massa, opositor de Milei e atual ministro da Economia. Milei compartilhou a notícia nas redes sociais, declarando: “Treme casta vermelha. Muitos comunistas furiosos e agindo diretamente contra minha pessoa e meu espaço. A liberdade avança. Viva a liberdade caralho!”.

Milei também divulgou mensagens de apoio sobre o assunto. Uma delas alega: “o presidente comunista do Brasil, Lula, que fundou com Fidel Castro o Foro de São Paulo, está agindo para que um banco brasileiro empreste milhões de dólares ao governo argentino, para evitar que Milei vença as eleições. Lula financiou Maduro (Venezuela), CFK (Cristina Kirchner, Argentina), Petro (Colômbia), entre outros”. Em agosto, Lula teria solicitado à ministra do Planejamento, Simone Tebet, que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedesse um empréstimo de R$ 1 bilhão à Argentina, como uma medida preliminar para um empréstimo maior do FMI.

Amigo de Eduardo Bolsonaro, Milei é a favor da dolarização da Argentina, da saída do país do Mercosul, do encerramento do Banco Central argentino e da redução do número de ministérios. No último debate, negou o número de desaparecidos durante a ditadura argentina: “Não foram 30 mil desaparecidos, são 8.753. Somos contra uma visão de apenas um lado da história”, afirmou.

O atual presidente argentino, Alberto Fernández, reagiu às declarações de Milei. “É insustentável que alguém continue negando e justificando a ditadura genocida que torturou, assassinou, roubou bebês dos quais mudou a identidade, provocou desaparecimentos e condenou ao exílio dezenas de milhares de argentinos”, postou na rede X (antigo Twitter).

Pesquisas recentes mostram uma margem apertada nas intenções de voto entre Massa e Milei, tornando provável um segundo turno. A possível eleição de Milei preocupa o governo brasileiro, já que poderia criar tensões dentro do Mercosul. O primeiro turno das eleições argentinas está previsto para 22 de outubro.

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