Nesta quarta-feira, 4, a Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha brasileira vai realizar uma cerimônia importante no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), localizado no Rio de Janeiro.
Neste evento, eles estão qualificando o submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear, conhecido como SCPN.
De acordo com a Marinha, essa etapa de qualificação é fundamental para avaliar a capacidade única, no hemisfério sul, de construir este tipo de embarcação.
O ato simbólico do corte da primeira chapa marca o início do processo de construção do submarino, representando o começo da fabricação da estrutura da chamada Seção de Qualificação. Esta etapa tem a responsabilidade de garantir que engenheiros, técnicos e operários possam conduzir suas atividades durante os testes.
A Seção de Qualificação certifica que todos os processos estejam em conformidade com as especificações e atendam ao nível de qualidade necessário para homologação e autorização para iniciar a construção do casco do submarino.
A Marinha destaca que as características deste modelo de submarino ampliam a capacidade do Brasil de proteger e patrulhar suas vastas reservas marítimas, contribuindo para a garantia e proteção dos interesses nacionais.
“O SCPN contribuirá com os diferentes desafios para o país, por se tratar de um meio naval que demanda alta tecnologia e congrega a complexidade inerente ao projeto de um submarino, além dos desafios inerentes ao desenvolvimento de tecnologia nuclear específica”, ressalta.
É importante notar que atualmente, apenas seis países possuem submarinos nucleares: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China e Índia.