Depois da visita da primeira-dama, Janja, ao Rio Grande do Sul, pessoas ligadas ao governo começaram a sugerir em conversas nos bastidores que ela deveria participar de mais eventos oficiais de forma autônoma, sem a companhia do presidente Lula (PT), conforme relatado por Igor Gadelha, do Metrópoles.
Essa tática fundamenta-se em pesquisas internas conduzidas pelo Palácio do Planalto, as quais apontaram que, no dia em que Janja foi ao Rio Grande do Sul para cumprir obrigações governamentais sem a presença do presidente, ela recebeu um maior número de menções favoráveis do que desfavoráveis nas redes sociais.
Esse desfecho pegou de surpresa os colaboradores do presidente. Até aquele momento, eles sustentam que a primeira-dama costumava ser alvo de um maior volume de comentários desfavoráveis em relação aos positivos nas redeas sociais, principalmente quando acompanhava Lula em suas viagens. Conforme informam os assessores da presidência, quando Janja acompanha o presidente, as realizações oficiais frequentemente são mais associadas a Lula, enquanto a atenção voltada para a primeira-dama se concentra em sua aparência ou em suas ações.
No último dia 28, Janja realizou uma viagem ao Rio Grande do Sul acompanhada por ministros do governo, com o propósito de visitar regiões impactadas pelas chuvas, uma vez que Lula não pôde estar presente devido à proximidade de sua cirurgia.
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