Os funcionários do sistema de transporte metroviário responderam às declarações do governador Tarcísio de Freitas, membro do partido Republicano. Freitas descreveu o movimento grevista, que busca preservar os serviços de transporte público e saneamento no estado, como “político, ilegal e abusivo”.
A presidente do sindicato dos metroviários, Camila Lisboa, usou as redes para rebater as acusações de Tarcísio, que anteriormente havia afirmado que o movimento unificado dos trabalhadores, em oposição à privatização do Metrô, CPTM e Sabesp, era impulsionado por “interesses ideológicos de sindicatos”.
“Interesses políticos e ideológicos, senhor governador, é querer vender São Paulo para atender aos interesses de bilionários que querem lucrar com o transporte público enquanto a população sofre com o caos diário das linhas privatizadas e da falta de investimento no metrô estatal”, escreveu.
Em sua declaração, o governador alinhado com o presidente Bolsonaro adotou uma tática familiar, tentando criar divisões entre os trabalhadores e a população em relação à proteção do patrimônio público que está na mira da privatização.
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