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Deputado do PSOL: “Fui vítima de racismo no aeroporto”

O deputado estadual Professor Josemar (PSOL-RJ) relatou ter sido alvo de racismo no Aeroporto Internacional de Brasília, enquanto se preparava para retornar ao seu estado natal após participar do Congresso Nacional do PSOL na capital federal. No decorrer da inspeção de segurança, o parlamentar alega ter sido barrado de prosseguir com sua viagem. Além disso, […]

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REPRODUÇÃO

O deputado estadual Professor Josemar (PSOL-RJ) relatou ter sido alvo de racismo no Aeroporto Internacional de Brasília, enquanto se preparava para retornar ao seu estado natal após participar do Congresso Nacional do PSOL na capital federal.

No decorrer da inspeção de segurança, o parlamentar alega ter sido barrado de prosseguir com sua viagem. Além disso, chamou a atenção para o fato de que somente indivíduos negros estavam sendo submetidos a essa revista.

“Enquanto eu, na condição de deputado estadual, era submetido à suposta revista aleatória, observei que todos os que estavam na mesma situação eram negros e negras. Não podemos mais aceitar esse tipo de conduta, pois nada a justifica, a não ser o racismo”, disse o psolista.

“Um policial estava constantemente colocando a mão na arma. Eu disse a ele que não somos criminosos, que sou um deputado estadual que luta contra o racismo no Brasil e no Rio de Janeiro, e que aquilo era um absurdo”, explicou.

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Polícia Federal

02/10/2023 - 20h33

A seleção de passageiros no canal de inspeção de segurança é randômica, ou, quando há acionamento de sinal sonoro do pórtico, oportunidade em que os passageiros devem passar por medidas adicionais de segurança, que podem incluir busca pessoal, inspeção manual da bagagem de mão e outros equipamentos de segurança.

A RESOLUÇÃO Nº 515, DE 8 DE MAIO DE 2019 é o normativo que dispõe sobre os procedimentos de inspeção de segurança da aviação civil nos aeroportos.

As inspeções quando feitas são realizadas em espaço público, ficando a critério do passageiro a ser inspecionado solicitar a realização em sala reservada, com discrição e na presença de testemunha (Art. 3º, inc XV da Resolução 515/2019 da ANAC).

Diariamente inúmeras inspeções aleatórias são realizadas pelos Agentes de Proteção da Aviação Civil – APACs no aeroporto de Brasília, a quantidade de revistas é de fato aleatória, sem qualquer relação à raça ou cor de passageiros, por não serem critérios de seleção. A seleção é randômica ou por acionamento do sinal sonoro do pórtico.

O sistema de escolha é autônomo, selecionando 3% dos passageiros que ingressam na área de embarque do aeroporto. O Aeroporto Internacional de Brasília movimenta mais de 1 milhão de pessoas por mês dentre embarques e desembarques e, diante da variação do fluxo de passageiros, não há como informar a quantidade diária.

A segurança do voo e das instalações aeroportuárias é atividade de extrema sensibilidade, sendo de fundamental importância a realização de vistorias, buscas pessoais aleatórias, a fim de garantir a segurança de passageiros, tripulações e aeronaves.

A Polícia Federal trabalha neste sentido, sem qualquer discriminação ou viés fiscalizatório, sempre pautando as ações à segurança aeroportuária. No caso em tela, a Polícia Federal foi acionada pelos APACs a fim de garantir a realização da vistoria e conter a filmagem em área restrita. A divulgação de imagens da área restrita é medida que compromete a segurança das instalações.

Stalingrado

02/10/2023 - 19h30

O racismo é uma praga a ser combatida.


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