No mês de agosto, o Brasil registrou a abertura de 220.844 novas vagas de emprego formal, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta segunda-feira.
Esse resultado surpreendeu positivamente, superando as expectativas da pesquisa da Reuters que previa a criação líquida de 178.000 empregos. Esse desempenho foi impulsionado por 2,099 milhões de admissões e 1,878 milhão de desligamentos, marcando uma melhora em relação às 143.004 vagas criadas em julho.
Consequentemente, a análise dos dados de agosto contribuiu para elevar o saldo de empregos acumulado nos primeiros seis meses do ano para 1,388 milhão de vagas, considerando os ajustes. No entanto, vale ressaltar que no mesmo período de 2022, o superávit era maior, com 1,901 milhão de postos de trabalho.
O relatório também destacou que todas as cinco grandes áreas de atividade econômica tiveram saldos positivos de emprego no mês. Os serviços lideraram com a criação de 114.439 empregos, seguidos pelo comércio (41.843), indústria (31.086), construção (28.359) e agropecuária (5.126).
Além disso, todas as cinco regiões do país apresentaram superávit de empregos. O Sudeste liderou com a abertura de 100.006 vagas, seguido por Nordeste (+63.774), Sul (+22.831), Centro-Oeste (+17.877) e Norte (+17.852).
Em relação ao salário médio real de contratação, houve um aumento em agosto, atingindo 2.037,90 reais, em comparação com os 2.036,63 reais do mês anterior, de acordo com a série sem ajustes.