Parece que para alguns setores da nossa mídia, não existe a obrigação ética de ter respeito com os leitores e muito menos com a honestidade intelectual. Falo isso porque iniciamos a primeira semana de outubro com a Folha praticamente defendendo Jair Bolsonaro e fazendo uma comparação rídicula com a perseguição sofrida pelo presidente Lula durante os anos de chumbo da Lava Jato.
Na reportagem, o jornal alega que os métodos de extinta força tarefa que foram alvo de críticas e questionamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) estão sendo desenterrados nas investigações contra Bolsonaro e aliados.
Até onde nós sabemos, o ex-presidente não tem sido alvo de assédio ou perseguição judicial. Pelo contrário, Bolsonaro anda tranquilamente pelas ruas sem nenhum tipo de constrangimento, concede entrevistas e não foi alvo de nenhuma ordem de prisão ilegal. Seus advogados não estão sendo descredibilizados ou hostilizados como o então advogado Cristiano Zanin foi quando assumiu a defesa de Lula.
Outro ponto muito questionável é quando a reportagem insinua que a própria Suprema Corte e outras instâncias do Judiciário estão ressuscitando os métodos lavajatistas para atingir Bolsonaro, que nos últimos meses tem sido alvo de inquéritos por suspeitas de diversos crimes.
Para tentar sustentar tal argumento, a Folha cita que um dos métodos que voltou a ganhar destaque é a delação premiada. Ora, a delação premiada pode e deve ser alvo de críticas construtivas, mas sabemos que esse método foi usado pela Lava Jato de forma totalmente deturpada, que tinha como objetivo vazar informações na mídia, sem nenhum tipo de compromisso em checar as informações, como a PF está fazendo atualmente com a delação de Mauro Cid, respeitando todo o processo legal.
Vale lembrar que na Lava Jato a delação premiada também tinha um propósito econômico, pois era usada como contrapartida para que o investigado pudesse recuperar seus ativos e bens que foram bloqueados na operação.
E por muitas vezes, diga-se de passagem, a origem desses recursos eram duvidosas, mas o que importava para a força tarefa era o linchamento midiático contra seus principais alvos, especialmente políticos. Enfim, a reportagem não traz elementos concretos que possam colaborar com sua tese, dando a impressão que a matéria não passa de uma assessoria de péssimo gosto.
Patriotário
05/10/2023 - 05h56
A coca é da fanta. Não precisa de mais nada. É só cair de nariz… PERDEEEEEEEEEU OTÁÁÁÁÁRIO !!!!!!!!
E a CARLUXA MANJA ROLEX…
hahahahahahahahahahah
Alexandre Neres
03/10/2023 - 00h12
Hoje, não raro leio em nossos jornalões que Xandão está exorbitando das suas atribuições.
Seria um aspecto a se considerar se tivessem apontado as inúmeras condutas estranhas, para usar de um eufemismo, da força-tarefa de Curitiba. Por óbvio, faz-se necessário observar que Xandão é ministro do STF, cujas decisões são endossadas pelo colegiado, não se trata de um juiz de piso com ligações espúrias com magistrados e desembargadores, até chantagem na famigerada “festa da cueca”.
Em recente reportagem na Conjur, ficamos sabendo que a Lava Jato tinha lugares-tenentes na imprensa dita profissional, como o indefectível Josias de Souza ou a família Leitão. O filhote até garatujou um livro, hoje totalmente encalhado, no qual enalteceu o ex-senador em atividade serjumorto por supostamente ter trocado as fraldas dos filhos. Portanto, pelo fato de que a mídia corporativa estava imbricada com a Lava Jato, tornando-se mera correia de transmissão ao distribuir press releases dos intocáveis (que o diga Fausto Macedo do Estadão), não tem capacidade nem isenção para fazer uma necessária e intempestiva autocrítica, sobretudo em decorrência da sua falta de independência jornalística.
E o Paulo, hein? Até hoje acredita em serjumorto e no ficha-suja Tantã Dinheirol, apesar de tudo que fizeram no verão passado e do que já passou embaixo da ponte. Não consegue enxergar um palmo na frente do nariz em face de estar encoberto por uma viseira ideológica, a ponto de até hoje acreditar na lisura de Batman e Robin. Meu caro, Cid ficou preso poucos meses, na Lava Jato encarceraram a dedo certos elementos-chave como Bumlai por mais de um ano, o que não era incomum. Por fim, Paulo, você é a favor da Fundação Dallagnol?
Paulo
02/10/2023 - 17h50
Não pude ler toda a matéria pois a Folha bloqueia exigindo assinatura, o que não farei. Mas, no primeiro parágrafo do texto, a argumentação procede, pois a prisão do Cel. Cid só foi afrouxada realmente após Xandão homologar sua delação premiada, tal qual Gilmar Mendes condenava na Lava-Jato, equiparando esse expediente à tortura. Mas o que importa realmente, independentemente da comparação dos métodos de investigação da Lava-Jato com os agora utilizados, é que há uma tentativa em curso, de larga escala, utilizando-se de narrativas, para sepultar o passado sujo dos governos PT, a fim de atingir não só Bolsonaro (que tem muita culpa no cartório, sem dúvida), mas também, e especialmente, DD e SM…Mas a coisa não vai parar por aí. O PT e os esquerdistas valem-se de métodos condenáveis de perseguição política semelhantes aos dos regimes comunistas, especialmente da era soviética, a fim de “assassinar” reputações. É comparável também a uma espécie de macartismo com sinal trocado…
Fanta
02/10/2023 - 11h20
Lula é um rato, uma alma de porco.
Ao inves de fazer este papel patetico de capangas do Larapio porque nao adiantam a Folha, Globo e todos os outros meios de comunicaçào o que podem e nao podem escrever a respeito do rato de esgoto ? Fica mais facil e nao passam por imbecis com alma fascistoide.