O presidente Lula (PT) pode ser liberado do hospital ainda neste domingo (1), de acordo com as informações atualizadas no boletim médico divulgado nesta manhã. Lula está atualmente em tratamento no Hospital Sírio-Libanês, localizado em Brasília, após passar por procedimentos cirúrgicos no quadril e nas pálpebras.
Nas redes sociais, a esposa do presidente, Janja, expressou sua alegria antecipadamente, dizendo: “Tem alguém que vai jantar em casa hoje”.
Conforme o relatório médico, Lula passou a noite de forma estável e continua em processo de recuperação. A equipe médica também informou que o presidente já conseguiu realizar caminhadas e subir e descer escadas com o auxílio de fisioterapia. Inicialmente, os médicos previam a alta de Lula somente para a próxima terça-feira (3).
“As equipes médicas do Prof. Dr. Roberto Kalil FIlho, da Dra. Ana Helena Germoglio e Prof. Dr. Giancario Cavali Polesello, responsáveis pelo seu cuidado, avaliam a possibilidade de alta ainda para o dia de hoje”, conclui o boletim.
Desde agosto do ano passado, Lula tem manifestado desconforto devido a dores na região do fêmur (osso da coxa). Essa dor persistente o levou à decisão de se submeter a uma cirurgia na qual a articulação danificada do quadril foi substituída por uma prótese. Essa cirurgia, com altos índices de satisfação e uma baixa taxa de complicações, já foi reconhecida como o “procedimento do século XX”.
De acordo com o presidente, ele continuará a desempenhar suas funções “normalmente” em Brasília após a cirurgia, mas não precisará de um andador, que é um dispositivo crucial em uma das fases da recuperação. Ele afirmou: “Só vou viajar agora dia 28 ou 29 de novembro, para os Emirados Árabes. Até lá, vou ficar aqui em Brasília, não vou poder pegar avião, mas vou trabalhar normalmente”. Essas declarações foram feitas durante o programa “Conversa com o Presidente”, uma transmissão ao vivo semanal produzida pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Na última sexta-feira, Lula também passou por uma cirurgia para remover o excesso de pele na área dos olhos, que causava um aspecto de pálpebras caídas, uma condição comum em pessoas idosas. O procedimento, conhecido como blefaroplastia no termo científico, é considerado de baixa complexidade.