A base do governo deve começar a semana mais recolhida para se reorganizar, após uma série de acontecimentos recentes que geraram crises políticas.
Entre os acontecimentos estão a iniciativa da oposição de trancar pautas, vazamentos de áudios de parlamentares petistas atacando ministros petistas, o racha na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro e o retorno da onda de críticas contra a articulação política do governo.
Há quem acuse o deputado José Guimarães (PT) de estar tentando derrubar o ministro Alexandre Padilha mais uma vez. Outros dizem que o deputado Reginaldo Lopes (PT) também é responsável pelos problemas com a articulação política. E, segundo parlamentares, o governador Rui Costa (PT) é ruim de política e não conversa com a própria base, fazendo com que parlamentares fiquem até mesmo cegos sobre os objetivos do Palácio do Planalto no parlamento.
Parece que os problemas com a articulação política, que já estavam presentes em meados de junho, foram deixados de lado diante das urgências das pautas daquele momento (MP da reestruturação ministerial). Ou seja, eles não foram de fato superados e agora, em águas mais calmas, eles voltaram a aparecer.
Enquanto isso, Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e o centrão comemoram. E a oposição, que agora aprender a se tornar mais “atrativa’ aliando interesses ideológicos com econômicos, finalmente criam alguma dificuldade ao governo eleito.