Crescimento é impulsionado por políticas governamentais e novas linhas de financiamento
Bancos estatais como o Banco do Brasil, com um aumento de 22%, e a Caixa Econômica Federal, com 20%, estão à frente na expansão da oferta de crédito para pequenas empresas. O BNDES segue em terceiro lugar com um crescimento de 10%.
Em contrapartida, os grandes bancos privados mostraram um avanço mais modesto. Santander e Itaú aumentaram o crédito para micro, pequenas e médias empresas em 7% e 4%, respectivamente, enquanto o Bradesco viu uma retração de 2% no último ano.
O montante total de crédito para pequenos negócios cresceu 8%, passando de R$ 643 bilhões em junho de 2022 para R$ 692 bilhões no mesmo período de 2023. Os bancos públicos foram os principais responsáveis por esse aumento.
O governo federal tem incentivado o financiamento para pequenas empresas, conforme prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso de posse. O BNDES afirma que a estratégia está funcionando, contribuindo para o crescimento econômico e a criação de empregos, segundo Alexandre Correa Abreu, Diretor Financeiro e de Crédito Digital para MPMEs do banco.
Novas medidas de financiamento serão anunciadas em 2023, incluindo uma atualização do Cartão BNDES e o refinanciamento de linhas de crédito. A Caixa se destaca com um volume de contratações de cerca de R$ 38,4 bilhões via Pronampe e R$ 7,5 bilhões através do Peac-FGI.
Apesar de representarem 94% das empresas no país, os pequenos negócios detêm apenas 14% do total da carteira de crédito dos grandes bancos, que é de R$ 5,1 trilhões. O BNDES é o banco que mais destina crédito a esse segmento, com R$ 110 bilhões, enquanto Banco do Brasil e Caixa possuem as menores proporções, com 11% e 6%, respectivamente.
Os bancos com maior aprovação de crédito para pequenos empresários são:
– Itaú (R$ 170 bilhões)
– Bradesco (R$ 167 bilhões)
– Banco do Brasil (R$ 153 bilhões)
– Santander (R$ 63 bilhões)
– Caixa (R$ 58 bilhões)
– BNDES (R$ 53 bilhões)
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