Uma pesquisa realizada pela consultoria Quaest trouxe à tona uma preocupação crescente entre os brasileiros. Segundo o estudo, 41% dos cidadãos consideram a possibilidade de mudar para outro país devido à intensificação da polarização política no Brasil. Essa cifra representou um aumento em relação aos 29% registrados em dezembro de 2021 e aos 37% do ano anterior.
Intitulado “O que nos aguarda no Brasil?”, o estudo, obtido pela CNN Brasil, analisou dados coletados até junho deste ano e ressaltou como essa polarização está impactando não apenas o cenário político, mas também afetando famílias, empresas e o futuro do país.
O levantamento destacou que, após as eleições do ano passado, os eleitores brasileiros se tornaram mais “afetivamente polarizados” e “socialmente calcificados”.
O índice de “polarização afetiva” aumentou consideravelmente, refletindo a intensidade das emoções dos eleitores em relação aos candidatos adversários, especialmente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o estudo, 54% dos entrevistados afirmaram conhecer alguém que rompeu relações devido a divergências políticas, e 25% admitiram que se sentem mal por terem feito o mesmo.
Além disso, o estudo revelou que 35% dos brasileiros têm preferência por assistir a canais de TV que estejam alinhados com suas próprias opiniões políticas, enquanto 32% disseram que reprovariam um casamento de um filho com alguém que votou de maneira diferente.
luci
30/09/2023 - 18h48
A fantasia parece reinar
Tony
30/09/2023 - 12h37
Há muitos anos o Brasil caiu num abismo civil e cultural sem retorno.
É normal que alguém faça o possível para escapar dessa coisa vergonhosa sem pé nem cabeça.
Fanta
30/09/2023 - 12h35
68 mortos pela Polícia na Bahia governada pelo PT…
Alguém viu os babacas de esuqerda se manifestando ?
Ligeiro
30/09/2023 - 12h23
As vezes leio sobre polarização e penso se na verdade já sempre de alguma forma nos dividimos socialmente, mas a diferença é que a era das redes sociais não ajudou a expor melhor algo que antes era latente.
O que ocorreu nos últimos anos é que a sensação é que de um lado pessoas acharam “motivações para ‘mudar'” e outras “aceitaram a situação”, e não há apoio psicológico sobre.
O engraçado é pensar que quem tem condições de mudar de país não é qualquer um – estranho em um país que assim como muitos outros países pobres, só consegue ou de forma a quase se matar indo ilegalmente ou se tem condições financeiras para ir.
Só analisar outra coisa também: condomínios são fronteiras. Muros dividem pessoas, a diferença de um condomínio para um país é que o primeiro está dentro de um país e tem menos infraestrutura e poder que um país stricto sensu.
No fim, creio que os políticos no Brasil poderiam pesquisar formas para valorizar as pessoas, mas tenho notado que em qualquer espectro político, sempre vai ter aquele que vai dividir a população.
Paulo
30/09/2023 - 12h23
Não é só a polarização. A própria pauta cultural introduzida pelo esquerdismo militante na legislação brasileira torna desalentadoras as perspectivas de futuro para algumas parcelas da população. Foi útil para desagregar a sociedade, e, consequentemente, atender ao intuito de preservação das esquerdas no poder, mas é perigosamente nociva para a formação da Nação, tal qual vinha sendo naturalmente forjada e experimentada ao longo dos séculos de nossa existência…