Não é de hoje que o atual ministro da Defesa, José Múcio, tenta tirar a responsabilidade, conivência e a omissão das Forças Armadas com os atos terroristas do 8 de janeiro, em Brasília, que foram feitos por extremistas insuflados por figuras da extrema-direita como o general Augusto Heleno, segundo demonstrou a CPMI do Golpe, e o próprio Jair Bolsonaro.
Nas últimas horas, o nome de Múcio voltou a ser motivo de críticas legítimas sobre o seu papel contraditório no governo Lula. Isso porque durante entrevista a CNN Brasil, o ministro voltou a defender a isenção das Forças Armadas na destruição causada pelos extremistas na capital federal.
Desta vez, Múcio teve a impostura de dizer que militares tiveram uma postura responsável diante da invasão em Brasília e os terroristas mais lembravam uma excursão de turismo. “Eles tiveram um papel, assim, de absoluta responsabilidade. Em todos os golpes que você vê na história, vão as Forças Armadas na frente e o povo vem apoiando atrás”, disparou.
“O que aconteceu no 8 de janeiro? Uma absoluta baderna, patrocinada por alguns irresponsáveis. Não havia uma liderança, não havia uma palavra de ordem. Era como se agências de turismo tivessem convocados desavisados para irem a Brasília para fazer aquele quebra-quebra”, continua.
“Eu assisti a alguns deles naquela noite. Eram pessoas sem nenhuma expressão. Lá havia senhoras, pessoas jovens. As senhoras que queriam visitar o Planalto foram lá fazer quebra-quebra como se pudesse mudar o resultado das eleições”, completa. Por fim, Múcio se limitou a dizer que os militares que participaram da balbúrdia extremista não representavam as Forças Armadas.
Confira esse absurdo!