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A desfaçatez da terrorista durante depoimento à CPI do Golpe

Ana Priscila Silva de Azevedo, uma das figuras envolvidas no acampamento diante do Quartel-General do Exército em Brasília, defendeu sua posição perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), rejeitando ser rotulada como golpista e enfatizando seu compromisso com o “patriotismo”. Desde sua detenção em 10 de janeiro em […]

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Ana Priscila Silva de Azevedo, uma das figuras envolvidas no acampamento diante do Quartel-General do Exército em Brasília, defendeu sua posição perante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa (CLDF), rejeitando ser rotulada como golpista e enfatizando seu compromisso com o “patriotismo”.

Desde sua detenção em 10 de janeiro em Luziânia, ela permanece encarcerada na Penitenciária do DF, conhecida como Colmeia.

Ana Priscila explicou que se juntou aos manifestantes devido a afinidades ideológicas, implicando diretamente o Exército na suposta tentativa de golpe. As investigações apontam-na como uma das organizadoras da invasão e administradora de um grupo no Telegram chamado “A queda da Babilônia”, que conta com mais de 35 mil membros.

Ela argumentou: “Os acampamentos permaneceram montados por um longo período e em várias partes do país sem que ninguém se opusesse. Por isso, ousamos acreditar que éramos bem-vindos. Se um simples soldado nos tivesse pedido para sair, teríamos obedecido”.

“Em momento algum pensei que ser patriota pudesse ser interpretado como ser golpista e resultasse em acusações criminais. Eu acreditava que a democracia me garantia o direito ao livre pensamento, a liberdade de ir onde quisesse e me encontrar com quem desejasse”.

Durante seu depoimento, ela criticou a inação da Polícia Militar do Distrito Federal durante os ataques e apontou inconsistências nas barreiras policiais após o início dos tumultos. Ela também fez uma comparação com a presença policial na manifestação de 7 de setembro de 2021, questionando sua própria prisão.

“O que testemunhei no dia 8 foi uma polícia inerte, que não tomou medidas efetivas. Sou nascida e criada em Brasília, participei de inúmeros eventos e nunca vi a Praça dos Três Poderes sem proteção policial. Não havia efetivo policial nenhum. A polícia estava parada. As viaturas e os policiais, todos imóveis”, ela afirmou.

Durante a CPI, Ana Priscila alegou que o objetivo do grupo não era derrubar o governo, mas sim garantir transparência nas eleições de 2022, com as Forças Armadas atuando como validadoras, de maneira semelhante ao VAR no futebol. Ela até mesmo fez uma observação humorística sobre o assunto.

Ela enfatizou que os acampamentos nunca foram desencorajados pelo Exército e que teriam se retirado se tivessem recebido orientações nesse sentido.

Ana Priscila negou ser uma “infiltrada” e reforçou sua identidade como conservadora, cristã e patriota, com convicção.

Confira os trechos!

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