Uma crise na base governista da CPMI

Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A reta final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro vem sendo marcada por diversos entraves.

A dificuldade na articulação de acordos entre oposição e base governista já era um desafio, mas agora nem mesmo os próprios governistas conseguem entrar em um consenso.

Parte da base, representada pelos deputados Rogério Correia (PT) e Jandira Feghalli (PCdoB), defende que a CPMI siga adiante e consiga o máximo de oitivas e provas possíveis até o último dia. Inclusive, já existem parlamentares da base ameaçando realizarem uma coletiva na sessão de amanhã para evitar o fim da CPMI antes do prazo.

Os demais parlamentares da base, como o deputado Rubens Pereira Júnior (PT), entendem que já existem evidências e provas em demasia para indiciamento de generais, Bolsonaro e seu círculo mais próximo.

Esse posicionamento alegra boa parte da oposição e do próprio presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (UNIÃO), que querem ver os trabalhos do colegiado encerrados o quanto antes.

Se, conforme noticiado por esta coluna, a CPMI já havia sido tomada por incertezas na reta final, agora a coisa toda atinge outro patamar.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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