A reta final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro vem sendo marcada por diversos entraves.
A dificuldade na articulação de acordos entre oposição e base governista já era um desafio, mas agora nem mesmo os próprios governistas conseguem entrar em um consenso.
Parte da base, representada pelos deputados Rogério Correia (PT) e Jandira Feghalli (PCdoB), defende que a CPMI siga adiante e consiga o máximo de oitivas e provas possíveis até o último dia. Inclusive, já existem parlamentares da base ameaçando realizarem uma coletiva na sessão de amanhã para evitar o fim da CPMI antes do prazo.
Os demais parlamentares da base, como o deputado Rubens Pereira Júnior (PT), entendem que já existem evidências e provas em demasia para indiciamento de generais, Bolsonaro e seu círculo mais próximo.
Esse posicionamento alegra boa parte da oposição e do próprio presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (UNIÃO), que querem ver os trabalhos do colegiado encerrados o quanto antes.
Se, conforme noticiado por esta coluna, a CPMI já havia sido tomada por incertezas na reta final, agora a coisa toda atinge outro patamar.
Tony
27/09/2023 - 19h43
A mesma palhaçada de terceiro mundo da CPI da COVID.