O governo dos Estados Unidos tem sido cada vez mais viciado em impor sanções unilaterais. Semanalmente, novas empresas são sancionadas em países como China, Rússia, Paquistão, Omã, Emirados Árabes Unidos, Finlândia e Alemanha. Recentemente, 28 empresas foram sancionadas, sendo uma delas acusada de ajudar na investigação militar chinesa.
Essas ações da diplomacia americana têm sido consideradas desproporcionais e mal-vistas tanto no cenário internacional quanto nacional. A imposição de sanções unilaterais tem gerado tensões e desentendimentos com outros países, além de prejudicar a economia global.
O problema é que as sanções unilaterais são uma forma de pressão política e econômica que pode ser usada para alcançar objetivos estratégicos. No entanto, quando usadas de forma excessiva e sem critérios claros, podem levar a consequências negativas para todos os envolvidos.
Além disso, as sanções unilaterais vão contra os princípios do livre comércio e da livre circulação de bens e serviços. Elas também podem ser vistas como uma forma de interferência nos assuntos internos de outros países.
Se os Estados Unidos continuarem nesse caminho, a queda do mundo unipolar será acelerada. Isso porque a imposição de sanções unilaterais pode levar à criação de alianças entre países que buscam se proteger dessas medidas. Isso pode enfraquecer ainda mais a posição dos Estados Unidos no cenário internacional.
Em resumo, as sanções unilaterais impostas pelo governo dos Estados Unidos têm gerado tensões e desentendimentos com outros países, além de prejudicar a economia global. Se o país continuar nesse caminho, a queda do mundo unipolar será acelerada e a posição dos Estados Unidos no cenário internacional será ainda mais enfraquecida. É preciso repensar essa estratégia e buscar soluções que respeitem os princípios do livre comércio e da livre circulação de bens e serviços.
Fonte: Benjamin Norton
Paulo
27/09/2023 - 21h10
A verdade é que “respeitar os princípios do livre comércio e da da livre circulação de bens e mercadorias” já foi uma pauta defendida com extremado zelo pelos próprios EUA. Por que já não é mais? Por outro lado, por que aqueles países, como a China, que sempre viram com reservas esses princípios, hoje os defendem (ainda que com senões)? Uma vez respondidas essas questões, chegaremos à plena constatação do caráter mentiroso de tudo aquilo que se propõe e defende em política comercial, e, se quisermos ir ainda mais adiante, ao caráter demagógico da própria política internacional…