Reunião da CPMI termina sem acordos

Delgatti (esq), ouvido pela CPMI, faz revelações "bombásticas", de acordo com a relatora, Eliziane Gama (dir) Geraldo Magela/ Agência Senado

Ocorrida na noite desta segunda-feira (25), a reunião de membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro terminou sem qualquer acordo para as votações que devem ocorrer na sessão deliberativa desta terça-feira (26).

Entre os problemas, ficaram a falta de consenso para convocação do coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz que foi comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional durante os ataques do 8 de janeiro. A dificuldade em conseguir focar em mais militares e em Jair Bolsonaro também dificultou a costura de acordos.

Por isso a agenda proposta pela base governista (e que foi publicada por esta coluna) acabou não avançando e com menos de um mês para o seu fim, as próximas sessões do colegiado seguem indefinidas, sejam com os requerimentos, sejam com as oitivas de depoentes.

Quem se beneficia com isso? As dezenas de militares envolvidos em suspeitas de conspirações contra o Estado Democrático de Direito e, é claro, Jair Bolsonaro.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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