Decisão do TSE: Forças Armadas não são mais fiscais do sistema eletrônico de votação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade a exclusão das Forças Armadas do rol de entidades fiscalizadoras do sistema eletrônico de votação. A decisão foi tomada na última terça-feira (8) e contou com o argumento de que a presença dos militares não se mostrou necessária, razoável e eficiente para garantir a segurança do processo eleitoral.

Assista:

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou que a medida não significa que as Forças Armadas não terão mais nenhum papel no processo eleitoral. Segundo ele, os militares continuarão atuando na segurança das eleições, mas não como fiscais do sistema eletrônico de votação.

A presença das Forças Armadas nas eleições brasileiras tem sido alvo de polêmica nos últimos anos. Em 2018, o então presidente Michel Temer autorizou a atuação dos militares na segurança das eleições, o que gerou críticas de setores da oposição. Na época, o TSE também decidiu que as Forças Armadas poderiam atuar como fiscais do sistema eletrônico de votação.

No entanto, segundo Moraes, a decisão de excluir os militares do rol de entidades fiscalizadoras foi tomada com base em uma avaliação técnica e jurídica. Ele afirmou que a medida visa garantir a transparência e a lisura do processo eleitoral.

A exclusão das Forças Armadas do sistema eletrônico de votação não deve afetar a segurança das eleições, segundo especialistas. Eles afirmam que o sistema é seguro e que a presença dos militares como fiscais não é essencial para garantir a transparência do processo.

Matheus Winck:
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