Segundo fontes do Congresso Nacional que participam da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o 8 de janeiro, há um motivo para o governo e a base governista estarem incomodados com a insistência numa convocação do coronel Sandro Augusto de Sales Queiroz.
Sandro era o comandante do Batalhão de Pronto Emprego da Força Nacional durante os ataques do 8 de janeiro.
Segundo estas fontes, Sandro seria simpático ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e alguém pouco confiável, que poderia dar embasamento às teorias de conspiração tresloucadas, segundo a quais os ataques em Brasília teriam sido engendrados secretamente pelo próprio governo Lula.
A avaliação é de que o Coronel não teria nada de bombástico para revelar, mas que poderia animar a oposição de algum modo.
De qualquer maneira membros da base do governo na CPMI afirmam não verem problema em usar Sandro como moeda de troca para que requerimentos de interesse da base fossem aprovados.
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