Nesta segunda-feira, 18, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o valor inicial da emissão dos títulos verdes será de R$ 10 bilhões. Mas apesar disso, o ministro destacou que o valor anunciado ainda é “muito pequeno”.
“Isso é o começo de um processo. Estamos em um período de silêncio agora, portanto o Tesouro é que vai julgar a conveniência do quanto e quando colocar esse títulos no mercado”, disse Haddad em coletiva de imprensa.
Após a coletiva, o ministro participou da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) na Bolsa de Valores de Nova York.
Haddad vai representar o governo brasileiro para apresentar oportunidades de negócios e de investimentos no Brasil, principalmente em transição ecológica, energética, descarbonização e infraestrutura.
Haddad avaliar que o Brasil tem “a melhor matriz energética do mundo” e plenas condições de dobrar a produção de energia limpa em até uma década. O ministro declarou que a receptividade dos estrangeiros com os títulos verdes foi “a melhor possível”.
“Esse recurso fica carimbado para financiar projeto sustentáveis com taxa de juros mais convidativa do que nós temos hoje. Lembrando que o Brasil já vem reduzindo essas taxas de juros internas, mas esse financiamento internacional vai permitir que esse processo seja acelerado.”
O ministro lembrou que o Brasil pode ser o pioneiro na transformação da economia no sentido da descarbonização e destacou que o país passa por um “momento favorável” para avançar com a agenda econômica.
“Nós estamos com o presidente da Câmara, presidente do Senado, o presidente da República, em um evento de projeção de imagem do Brasil para o mundo. Tem que aproveitar esse momento de harmonização dos poderes para fazer a agenda avançar”, disse.
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