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Corrida pela sede da Copa de 2030 já conta com a participação de mais três países

Espanha, Marrocos e Portugal desejam sediar a Copa do Mundo de 2030 juntas. Neste sábado (16), líderes dos três países se reuniram na sede da Federação Espanhola (RFEF) para dar continuidade no processo de candidatura conjunta. O presidente interino da RFEF, Pedro Rocha, o presidente da Federação Real marroquina, Fouzi Lekjaa, e o presidente da […]

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Foto: Reprodução/RFEF

Espanha, Marrocos e Portugal desejam sediar a Copa do Mundo de 2030 juntas. Neste sábado (16), líderes dos três países se reuniram na sede da Federação Espanhola (RFEF) para dar continuidade no processo de candidatura conjunta.

O presidente interino da RFEF, Pedro Rocha, o presidente da Federação Real marroquina, Fouzi Lekjaa, e o presidente da Federação Portuguesa, Fernando Gomes, estiveram presentes na reunião. 

“Temos consciência da grande responsabilidade que temos, pois estamos diante de uma oportunidade histórica”, afirmou Lekjaa, que participou pela primeira vez do encontro.

Na Copa de 2022, o Marrocos fez história: a seleção do país foi a primeira da África a chegar às semifinais do campeonato mundial.

“Vamos somar os nossos melhores esforços a uma grande equipe de profissionais que estão trabalhando arduamente para atingir o objetivo. É uma honra para nós fazer parte de uma candidatura tão forte e importante”, acrescentou.

Para o presidente da Federação Portuguesa, a proposta é muito boa. “A nossa candidatura é muito sólida, e estamos trabalhando de forma coordenada com os profissionais para alcançar os melhores resultados”, disse Fernando Gomes.

Ele ainda aponta para a importância da participação de Marrocos no acordo, uma vez que o país irá desempenhar “um papel importante na definição da candidatura ao Mundial de 2030, em que se unirão dois continentes, duas culturas e uma paixão compartilhada pelo futebol”.

As declarações dos líderes da federação vêm à tona após o recente escândalo que abalou a RFEF nas últimas semanas, relacionado ao beijo forçado a uma jogadora da seleção da Espanha pelo ex-presidente da Federação Espanhola, Luis Rubiales.

O secretário de Estado espanhol para o Esporte, Víctor Francos, confirmou que a Fifa será contratada para que o episódio “não afete de forma alguma a candidatura da Espanha ao Mundial de 2030”. Rubiales, ainda, destacou em sua carta de demissão divulgada no último domingo (10) que a sua saída “contribuirá para a estabilidade que permitirá que a Europa e a África permaneçam unidas no sonho de 2030”.

O dirigente da equipe de gestão da RFEF reiterou que “avançamos juntos com o objetivo de apresentar um projeto muito bom, mais forte do que nunca com a integração de Marrocos”. O próximo encontro entre os presidentes das federações já está marcado para o próximo dia 4, em Rabat, capital do Marrocos.

A candidatura da Espanha, Marrocos e Portugal está competindo para sediar a Copa do Mundo contra a candidatura apresentada em agosto por Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. O segundo grupo está confiante em hospedar o Mundial e comemorar o centenário do evento, uma vez que, entre eles, está o local de origem da competição, que foi o Uruguai, em 1930. A FIFA tomará a decisão sobre a sede da Copa do Mundo de 2030 apenas em dezembro de 2024.

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