Segundo Mônica Bergamo, o tenente-coronel Mauro Cid incluirá o nome de militares que fizeram parte do núcleo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em seu acordo de delação premiada, que foi homologado no fim de semana pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os citados por Cid, que anteriormente serviu como ajudante de ordens de Bolsonaro, estão o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo anterior, e o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, entre outros.
Heleno já negou, durante seu depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, qualquer envolvimento na articulação de uma tentativa de golpe.
Enquanto ocupava o cargo, Ramos afirmou que seria “ultrajante e ofensivo” alegar que os militares estavam envolvidos em algum plano de golpe. No entanto, ele também fez um alerta direcionado ao “outro lado”, dizendo: “Não estica a corda”.