Nesse processo de emparedar os canalhas da extrema direita, é muito importante que nós, como sociedade civil, tenhamos consciência sobre o modus operandi da turba extremista liderada e inspirada por Jair Bolsonaro.
Diante da tragédia climática e humanitária causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, a extrema-direita se ocupa em ganhar palco as custas dos 46 mortos e das centenas de milhares de famílias desabrigadas.
Ainda durante o final de semana, a médica veterinária Samara Baum gravou um vídeo, que foi “vazado” nas redes, onde ela afirma com todas as letras que as vítimas das enchentes estavam “passando fome” enquanto aguardavam a volta do presidente Lula, que viajou a Índia para assumir a presidência do G20.
“Chegamos agora em um centro de distribuição de Lajeado e recebemos a informação de que não vão ser liberados alimentos para que sejam feitas as doações, para aguardar o presidente Lula chegar a Lajeado para fazer fotos, vídeos e publicações em cima das doações”, disse a médica.
Num determinado momento do vídeo, Samara Baum trata a sua fake news como uma “informação que precisa ser divulgada”, caracterizando de forma clara que a médica veterinária sabia muito bem que estava cometendo um crime hediondo.
Como todo extremista é um covarde, com Samara Baum não foi diferente. Logo após o ministro da Secom, Paulo Pimenta, ter levado o vídeo a Polícia Federal para abrir uma investigação, a médica veterinária soltou um novo vídeo nas redes para se “desculpar” e dizer que a fake news GROSSEIRA era apenas um “desabafo particular”.
Mesmo que isso fosse verdade, não faz sentido que um desabafo seja baseado em mentiras. O fato é que a bolsonarista será investigada e espero que, no mínimo, a licença profissional dessa sujeita seja CASSADA, caso tenha. Para isso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária precisa se posicionar a respeito disso. Por fim, também esperamos que a dita cuja seja punida SEVERAMENTE para que sirva de exemplo, tanto na esfera civil, quanto na criminal.