Peça chave nas investigações, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, finalmente conseguiu alcançar o seu maior objetivo no curto prazo. Isso porque a Polícia Federal aceitou o pedido do militar para fazer uma delação premiada.
Mas para isso, a Polícia Federal deixou bem claro para Mauro Cid que sua delação não terá validade jurídica se apenas confessar seus crimes. Como sabemos, os agentes já têm provas suficientes sobre a participação do militar no enredo criminoso e uma confissão seria inútil para a investigação.
Logicamente que o objetivo dessa colaboração é que Mauro Cid apresente todos os detalhes e novas provas sobre o esquema criminoso de venda das joias. Os agentes também esperam que o ex-ajudante de ordens entregue todos os integrantes da quadrilha, incluindo o próprio Bolsonaro.
Neste sentido, o ex-presidente da República sabe que a bomba exposta sob o seu colo está prestes a explodir e sua prisão pode acontecer mais rápido do que se pode imaginar. Além de Bolsonaro, a delação de Mauro Cid também pode atingir figuras centrais do clã, especialmente o advogado Frederick Wassef e, consequentemente, o senador Flávio Bolsonaro.
Tic tac, tic tac…