Nesta quinta-feira, 7, o procurador-geral da República, Augusto Aras, fez duras críticas a Lava Jato e também responsabilizou a imprensa por ter patrocinado o projeto “maldito” de ceifar “vidas, a política, a economia” e destruir a soberania nacional.
A declaração ocorreu horas depois do ministro do STF, Dias Toffoli, ter anulado todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht e dos sistemas Drousys e My Web Day B. Além disso, Toffoli afirmou que a prisão do presidente Lula em 2018 foi uma “armação”.
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“Enfrentamos nos últimos 4 anos um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança”, escreveu.
“Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público. Hoje, a sociedade enxerga seu verdadeiro legado maldito, seu ‘modus operandi’ que ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional”, prosseguiu.
“Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça. Só com equilíbrio institucional, respeito ao limite de cada Poder e a nossa Lei Maior, teremos um Brasil fraterno”, completa.