R$ 106 bi para neoindustrialização do país

Brasília (DF), 25/04/2023 – Entrevista coletiva do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, ao lado presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e o diretor de planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Barbosa. Foto José Cruz/Agência Brasil.

Alckmin promete taxa de juro histórica para inovação industrial

O governo planeja investir R$ 106 bilhões em quatro anos para revitalizar a indústria nacional

O vice-presidente e também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, declarou que o plano federal para atualizar o setor industrial brasileiro oferecerá uma taxa de juro nominal de 4% para projetos de inovação.

Falando em um evento sobre inovação e tecnologia organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin detalhou que o programa, lançado em julho, tem como meta a injeção de mais de R$ 106 bilhões nos próximos quatro anos para modernizar a indústria do país. O vice-presidente se refere a essa iniciativa como uma “neoindustrialização” do Brasil.

A maior parcela do financiamento, cerca de R$ 65 bilhões, virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com taxas baseadas na Taxa Referencial (TR). Outras fontes de recursos incluem a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

A maioria dos fundos será disponibilizada através de linhas de crédito e financiamentos, mas também haverá fundos dedicados ao apoio da inovação. O BNDES focará principalmente no financiamento de projetos inovadores e na produção de bens para exportação.

“O juro nominal será de 4%, o mais baixo já registrado para inovação”, disse Alckmin, recebendo aplausos dos empresários presentes no evento. “É crucial ter recursos para inovação, crédito a custos razoáveis e a continuidade desses investimentos”, acrescentou.

Durante sua fala de abertura, Alckmin enfatizou a necessidade de o Brasil se concentrar na eficiência da indústria nacional. “Modernizar o setor industrial é fundamental”, concluiu.

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