PF está próxima de enquadrar Bolsonaro

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli | REUTERS/Joe Skipper

Com o avanço das investigações, a Polícia Federal nunca esteve tão próxima de enquadrar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso porque os investigadores chegaram numa fase decisiva que tem como objetivo tipificar Bolsonaro como chefe de uma organização criminosa que agiu de dentro do Palácio do Planalto.

Até agora, a PF detêm provas que detalham o modus operandi dessa quadrilha chefiada pelo ex-presidente da República. Os investigadores apontam que esse grupo criminoso atuava em diversas frentes, que vão desde ataques contra as instituições democráticas, obtenção de benefícios as custas do estado brasileiro e o esquema de venda ilegal de presentes.

Com isso, os investigadores também já possuem elementos de que a quadrilha não atuava sem a ordem do chefe, ou seja, que era coordenada e dividida em diversas tarefas e com funções claramente definidas pelo mandante. A PF acredita que o ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, é peça fundamental para colaborar com a investigação e finalmente chegar no chefe dessa facção.

LEIA: Mauro Cid vai implodir Bolsonaro e os militares

Como se sabe, nesta quinta-feira, 31, a Polícia Federal vai colher o depoimento simultâneo de Jair Bolsonaro, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, do próprio Mauro Cid, do general Mauro Lourena Cid (pai de Mauro Cid), do ex-assessor Fábio Wajngarten, do advogado Frederick Wassef e os assessores Marcelo Câmara e Osmar Crivelatti, ambos militares.

Os depoentes vão depor no âmbito do escândaloso caso das joias sauditas. A estratégia da PF é colher o depoimento separadamente para evitar a combinação de versões. Na minha opinião, é uma estratégia brilhante para evitar mentiras e, logicamente, enquadrar os criminosos.

Gabriel Barbosa: Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb
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