O tempo recorde que a fake news disparada por Bolsonaro foi parar nas redes

Foto: Mauro Pimentel/AFP

A fake news sobre as urnas eletrônicas e os ataques contra ministros do Supremo Tribunal Federal, ordenadas por Jair Bolsonaro ao empresário Meyer Nigre, dono da Tecnisa, chegaram e foram disseminadas nas redes sociais em apenas 10 minutos.

O levantamento foi feito pelo pesquisador e professor da USP, Pablo Ortellado, e divulgado pela jornalista Daniela Lima, no G1. Os dados revelam como funcionava o esquema eficiente, mas criminoso, de disseminação de notícias falsas durante as eleições de 2022.

Tanto é que um dos primeiros a compartilhar os ataques nas redes foi o militar da reserva Ailton Barros, um dos mais próximos do ex-presidente da República. Como se sabe, Barros é apontado como um dos auxiliares de Mauro Cid na tentativa de golpe de estado. O militar defendia que Bolsonaro decretasse as Forças Armadas.

A fake news ordenada e disparada por Bolsonaro também foi compartilhada pelo então candidato ao Senado pelo PL do Amazonas, o cabo Gilberto Silva, que acabou não sendo eleito na disputa. O bolsonarista também é investigado por suposta participação nos atos terroristas do 8 de janeiro, em Brasília.

Gabriel Barbosa: Jornalista cearense com pós-graduação em Comunicação e Marketing Político. Atualmente, é Diretor do Cafezinho. Teve passagens pelo Grupo de Comunicação 'O Povo', RedeTV! e BandNews FM do Ceará. Instagram: @_gabrielbrb
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