Um motivo “inusitado” segurou a reforma ministerial

Antonio Cruz/Agência Brasil

Com expectativas de que aconteceria na última sexta-feira (18), a minirreforma ministerial acabou não acontecendo, deixando líderes do centrão insatisfeitos e os postulantes à membros do governo, os deputados Silvio Costa Filho (REP-PE) e André Fufuca (PP-MA), ansiosos.

Segundo uma fonte que atua na articulação política do governo, o impasse está aparentemente em definir qual será a pasta que o PP de Fufuca e Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, assumirá.

Além disso, o governo também optou em não dividir as atenções com os escândalos no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro e por isso, acabaram tirando o pé do acelerador com essa definição de qual será a pasta destinada para o PP. Nas palavras dessa fonte: “o governo resolveu deixar Bolsonaro sangrando mais, sem disputar o noticiário com ele.”

A nova expectativa é que Lula feche essa questão quando voltar da África do Sul, onde ocorre a 15ª Cúpula do Brics, realizada em Joanesburgo, entre os dias 22 e 24 de agosto.

Como a coluna havia adiantado anteriormente, Lula pode até ser o responsável por decidir quais serão as pastas que receberão o centrão, mas é a cargo do ministro Alexandre Padilha formalizar os convites aos partidos e seus postulantes.

Cleber Lourenço: Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_
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